O maior vilão da flacidez é o aumento exagerado de peso
O maior vilão da flacidez é o aumento exagerado de peso
Ao longo de toda a gestação, o aumento de peso da mulher gira em torno de 10kg a 14kg. O ideal é fazer uma dieta de baixo índice glicêmico.
Se não houver acompanhamento regular de um médico, é possível que o aumento de peso seja maior do que o necessário, o que significa mais dificuldade para eliminar as gorduras localizadas e uma briga maior contra a flacidez. É a consequência do efeito sanfona.
“A coisa mais importante para evitar a flacidez é não permitir o aumento exagerado de peso, uma vez que o ganho e perda de peso causam a ruptura das fibras elásticas, causando a flacidez”, explica a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia Luna Azulay.
Cinco alimentos que não podem faltar no prato das grávidas
Carboidratos são essenciais para suprir as novas necessidades
A gravidez exige cuidado redobrado com a alimentação, já que não podem faltar nutrientes para a mãe e o bebê. A seguir, conheça os cinco alimentos que devem fazer parte do cardápio das gestantes:
fazer parte do cardápio das gestantes:
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Leite e derivados
Ricos em cálcio, o leite e seus derivados estão relacionados com a formação de ossos e dentes do bebê. De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann, “a ingestão recomendada para gestantes é de três a quatro copos de leite por dia (1000 mg), que pode ser desnatado ou integral. Couve, agrião, mostarda, brócolis, sardinha em lata, feijão e produtos à base de soja, como tofu, também são ricos em cálcio”.
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Couve, espinafre ou brócolis
De acordo com a naturóloga e doula Raquel Oliva, “o ácido fólico é um tipo essencial de vitamina B não produzido pelo organismo e só pode ser obtido através da alimentação. Durante a gestação, a deficiência deste nutriente está associada a problemas de formação neurológica, como espinha bífida (desenvolvimento anormal da medula espinhal) e anencefalia (ausência de cérebro). Recomenda-se a ingestão diária de 400 mcg de ácido fólico, que também pode ser encontrado em frutas como laranja, morango e banana”.
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Carnes ou ovos
Fontes ricas em proteínas, carnes e ovos são importantíssimos na dieta das grávidas. “As proteínas são fundamentais para a produção das células e dos tecidos novos da mãe e do bebê. Gestantes devem ingerir cerca de 60 g de proteínas por dia. Feijão, ervilhas, grão-de-bico, nozes, leite e derivados também são boas fontes. As vegetarianas podem precisar fazer suplementação de vitamina B12, nutriente importante para a formação do sangue do bebê, que está presente, basicamente, em proteínas de origem animal”, explica Liliane Oppermann.
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Feijão, castanhas ou carne vermelha
Ricos em ferro, estes alimentos evitam a anemia durante a gravidez e complicações no parto. Segundo Liliane Oppermann, “muitas mulheres não conseguem ingerir quantidade suficiente de ferro mesmo antes de engravidar. Neste caso, o obstetra pode pedir que a gestante faça uso de suplementos à base de ferro. Recomenda-se que a gestante consuma, todos os dias, cerca de 30 mg de ferro. Feijões, lentilha e vegetais de folhas verde-escuras, como espinafre e couve, são fontes de um tipo de ferro mais difícil de ser absorvido do que o mineral presente em fontes animais. Neste caso, consuma alimentos riscos em vitamina C, como sucos de laranja, acerola e goiaba, para ajudar na absorção”.
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Carboidratos
De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann, os carboidratos fornecem as calorias adicionais de que a grávida necessita. “Se a gestante não consumir as quantidades adequadas de carboidratos, irá utilizar as proteínas como fonte de energia. Isso não é bom, já que devem ser poupadas para outras funções. Pães, cereais, arroz, massas, batata e frutas são boas fontes de carboidratos”. Raquel Oliva recomenda o consumo de pães, arroz e cereais integrais, que não passaram por processos de refino. “Eles mantêm suas propriedades nutricionais intactas e as fibras, que ajudam o intestino a funcionar corretamente”, diz a naturóloga.